Material sobre redução de danos foi dada aleatoriamente, diz MP.
Folheto deveria ter sido entregue apenas a usuários em Sorocaba, SP.
Uma cartilha causa polêmica. A intenção era proteger a vida de viciados em drogas, mas o folheto, dando orientações sobre o uso de drogas pesadas, foi parar na mão de crianças. Esse folheto foi distribuído aleatoriamente, sem nenhum cuidado. Por causa dessa distribuição sem cuidado, o folheto acabou nas mãos de crianças e adolescentes. Os pais que viram a cartilha ficaram assustados e procuraram a prefeitura de Sorocaba para cobrar explicações.
Um folheto está causando polêmica. Ele ensina em que parte do corpo o viciado deve injetar drogas. Explica ainda o que fazer para evitar overdose. O folheto do Ministério da Saúde deveria ser entregue apenas para jovens que usam drogas injetáveis. O material foi produzido para mostrar o perigo da transmissão de doenças entre as pessoas que usam a mesma seringa e a mesma agulha. O problema é que o folheto foi parar também nas mãos de crianças que frequentam um espaço mantido pela prefeitura de Sorocaba.
“Se caiu nas mãos de pessoas que não eram o público-alvo, a gente está investigando como isso aconteceu e vai estar conversando com as equipes para ter mais cuidado. Também dizer por que eventualmente caiu na mão de alguma pessoa que não é usuária, que lê aquilo e vai fazer com que ela comece a usar droga, eu acho que é uma visão totalmente ingênua do problema”, afirmou a secretária municipal de Juventude de Sorocaba, Edith di Giorgi.
Não é o que pensa a funcionária pública Elaine Colone. Os dois filhos adolescentes chegaram em casa com o folheto e ela ficou sem saber o que fazer.“Eles estão errados em distribuir? Não, não estão errados. Só que não deveria deixar à mostra para qualquer um pegar. Distribuía e faz uma palestra entre o pessoal que usa e distribuía entre eles”, opina.
Ministério Público também critica a distribuição aleatória do material. “Pode ser um indutor do jovem, pela sua curiosidade, a entender que esse material é distribuído gratuitamente. E o governo, de certa forma, estaria incentivando o uso de drogas. Provavelmente vai ser expedida uma advertência para a prefeitura para que faça essa distribuição em locais apropriados, por pessoas determinadas, para realmente atingir o público-alvo da campanha”, afirma o promotor da Infância e Juventude Antônio Farto Neto.
Os vereadores de Sorocaba convocaram a secretária de Juventude para esclarecer por que o material de redução de danos foi parar nas mãos de crianças. Eles também querem um maior controle na distribuição dos folhetos, que já foram retirados de circulação. O Ministério da Saúde ressaltou que a distribuição dos folhetos deve ser feita unicamente para quem usa drogas injetáveis como maneira de prevenir o contágio de aids e hepatite.
Folheto deveria ter sido entregue apenas a usuários em Sorocaba, SP.
Uma cartilha causa polêmica. A intenção era proteger a vida de viciados em drogas, mas o folheto, dando orientações sobre o uso de drogas pesadas, foi parar na mão de crianças. Esse folheto foi distribuído aleatoriamente, sem nenhum cuidado. Por causa dessa distribuição sem cuidado, o folheto acabou nas mãos de crianças e adolescentes. Os pais que viram a cartilha ficaram assustados e procuraram a prefeitura de Sorocaba para cobrar explicações.
Um folheto está causando polêmica. Ele ensina em que parte do corpo o viciado deve injetar drogas. Explica ainda o que fazer para evitar overdose. O folheto do Ministério da Saúde deveria ser entregue apenas para jovens que usam drogas injetáveis. O material foi produzido para mostrar o perigo da transmissão de doenças entre as pessoas que usam a mesma seringa e a mesma agulha. O problema é que o folheto foi parar também nas mãos de crianças que frequentam um espaço mantido pela prefeitura de Sorocaba.
“Se caiu nas mãos de pessoas que não eram o público-alvo, a gente está investigando como isso aconteceu e vai estar conversando com as equipes para ter mais cuidado. Também dizer por que eventualmente caiu na mão de alguma pessoa que não é usuária, que lê aquilo e vai fazer com que ela comece a usar droga, eu acho que é uma visão totalmente ingênua do problema”, afirmou a secretária municipal de Juventude de Sorocaba, Edith di Giorgi.
Não é o que pensa a funcionária pública Elaine Colone. Os dois filhos adolescentes chegaram em casa com o folheto e ela ficou sem saber o que fazer.“Eles estão errados em distribuir? Não, não estão errados. Só que não deveria deixar à mostra para qualquer um pegar. Distribuía e faz uma palestra entre o pessoal que usa e distribuía entre eles”, opina.
Ministério Público também critica a distribuição aleatória do material. “Pode ser um indutor do jovem, pela sua curiosidade, a entender que esse material é distribuído gratuitamente. E o governo, de certa forma, estaria incentivando o uso de drogas. Provavelmente vai ser expedida uma advertência para a prefeitura para que faça essa distribuição em locais apropriados, por pessoas determinadas, para realmente atingir o público-alvo da campanha”, afirma o promotor da Infância e Juventude Antônio Farto Neto.
Os vereadores de Sorocaba convocaram a secretária de Juventude para esclarecer por que o material de redução de danos foi parar nas mãos de crianças. Eles também querem um maior controle na distribuição dos folhetos, que já foram retirados de circulação. O Ministério da Saúde ressaltou que a distribuição dos folhetos deve ser feita unicamente para quem usa drogas injetáveis como maneira de prevenir o contágio de aids e hepatite.
Via: Site do Bom Dia Brasil